segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Início da Série: Atores dos anos 80 que Deveriam ter ficado nos anos 80 - Pt 01 - James Spader

A raça que eu mais odeio no mundo inteiro é justamente a temática do filme ao qual este post foi baseado. Trata-se daquele medíocre com um ego inflado. Aquela que acha que tem a resposta na ponta da língua para todas as suas indignações. Aquele que procura motivos para ser odiado. Aquela que agora pode armar um barraco a vontade e convencer que está certa. Aquele ou Aquela que acha que todo mundo é "Burro" (mas eles usam o termo 'Leigo') por isso saem cantando vitória de qualquer discussão alegando que não vão discutir por estarem em vantagem mas nos deixando com aquele ódio mortal por esta raça desgraçada, que se auto denominam Advogados!
Oh como eu odeio os Advogados! (Não todos eles, mas estes a quem eu descrevi)
Mas este post não é destinado á falar mau de ninguém, não é este meu intuito ao escrever este blog. O meu intuito é puramente demonstrar o porquê eu amo tanto as pessoas a ponto de querer fazer sexo com elas, e por um acaso um deles tinha que ser Edward E. Gray (Referência do Christian Gray em 50 tons de Cinza??????? Com toda a certeza).
Interpretado pelo magnífico James Spader (Que ainda havia conservado a beleza em The Practice e Boston Legal e parou por aí), o personagem da série é um mix de monstro com gracinha quando ao que parece gosta de ferir os sentimentos de suas secretárias a quem ele exerce uma certa autoridade e consequentemente solicitando submissão imediata (não do jeito sexual ou sim do jeito sexual, não entendi direito). Mas que muda quando a secretária Lee, que acabara de sair do manicômio por se cortar, é contratada e um sentimento de compaixão é tomado por ele em relação á ela. Eu achei muito lindo, na verdade o filme. A atuação do Spader estava espetacular, de modo que realmente dá para sentir uma raiva dele por tratar a doce Lee daquela forma e ao mesmo tempo dá uma dó de pensar que ele nunca conseguira ser amado e que no fundo, no fundo, ele fosse tímido. Acho que este ponto do filme em que não é possível saber se ele a ama ou não, se ele é sádico ou só um advogado autoritário que não tolera erros de digitação é que fazem com que o filme seja apaixonante e emocionante. A garota depois completa: "Eu sempre tive medo de sofrer, mas agora é como se a dor não fosse tão ruim assim". Fica claro que da mesma forma ele é atraído por ela de uma forma. Quando ele pede para ela vasculhar uma lixeira para encontrar um documento e ela o faz, ele quase que instantaneamente faz uma série de abdominais e depois fala de forma ríspida e direta: "Já havia encontrado uma cópia, obrigado!". Pouco depois, em uma sólida luta contra seus demônios, ele se vê obrigado a demitir a pobre Lee que padece e enlouquece de vez. E aí que começa o amor na história.
Adorei esta história. Achei engraçada e ao mesmo tempo emotiva.
O filme é ótimo. Os atores também e a temática é trabalhada de uma maneira nada pornográfica.


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